Todas as semanas faço o planejamento das Redes Sociais que gerencio, inclusive a da minha empresa, a Juliana Freitas Comunicação. E hoje, 1º de junho, ao me deparar com a data que comemora o Dia da Imprensa, fiquei em dúvida se deveria ou não fazer este post. Pareceu-me um afrontamento aos meus colegas jornalistas que, se não bastasse a crise financeira que todos vivem em decorrência da quebradeira de muitos veículos de comunicação, estão sendo achacados neste momento único q
ue vivemos no mundo: o ódio causados pelo extremismo político e intensificado com a crise causada pela pandemia do Novo Corona Vírus.
Acompanhamos diariamente repórteres sendo agredidos, a ponto dos principais veículos do país pararem de cobrir o Palácio da Alvorada - por falta de segurança - , vimos pessoas xingando famílias de âncoras respeitados, jornalistas tendo sua vida pessoal exposta, e um ódio generalizado por profissionais que estão ali, simplesmente, cumprindo seu dever.
Não vou entrar no mérito da falta de imparcialidade de cada um deles porque, além de não justificar qualquer agressão, a imparcialidade nunca existiu no jornalismo, é mais uma utopia de uma sociedade hipócrita. Pessoas sem inteligência emocional não conseguem ouvir o que não lhes agrada, e isso não é culpa da imprensa, mas de uma sociedade deseducada, com dificuldades sérias em aceitar a opinião alheia, diferente daquela que ela tomou como verdade absoluta.
Mas, mesmo assim, tenho tanto orgulho de ser jornalista! Mais orgulho tenho de todos que exercem com amor (porque a grana é bem curta para a maioria) esta profissão que leva, independentemente de qualquer conflito, perigo ou situação adversa, a notícia, para milhares de pessoas, todos os dias, no conforto da sua casa.
Parabéns, colegas. Parabéns!